terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Brisa.



Preciso da água que corre,
do vento que grita.
Preciso sentar na pedra,
e sentir a brisa.
Preciso não fugir.
Preciso fugir.
Fugir do barulho,
das pessoas,
de suas opiniões,
de toda essa alienação,
(que constitui até mesmo no usar dessa palavra).
Preciso da solidão,
de um esconderijo,
de um abrigo.
Preciso ouvir min’alma.
Preciso do vento.
O vento que traz a folha,
a flor, a semente, a poeira.
Preciso da arte.
Da arte sem sentido.
Preciso de mim.
E preciso não mais fugir de mim.
Preciso não precisar de mais nada ...
que não respirar,amar, viver ...